segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Irmã Lúcia

Há muito que não sou um católico exemplar (pelo menos aos olhos dos mais católicos), mas a morte da Irmã Lúcia também me provoca a mim uma certa sensação de perda.
Desde muito pequeno que eu me lembro de ouvir falar dos Pastorinhos de uma forma que me fez ficar com uma grande simpatia e carinho por eles. Admito que durante muitos anos nem me lembrei da Irmã Lúcia e dos seus primos ou não fosse uma ex-colega de trabalho, sobrinha-neta (ou qualquer coisa do género) da Irmã Lúcia a falar e a mostrar-me umas fotografias há uns meses. Mas também sinto a perda.
A sensação que sinto é idêntica à sentida aquando da morte da Amália, do Fernando Pessa, do Fialho Gouveia, do Henrique Viana, entre outros.. São pessoas que me habituei a ver e a ter alguma simpatia desde pequeno, e que vão desaparecendo sem haver substitutos com o mesmo carisma ou histórias para contar.

É o segundo grande representante dos três "efes" a partir. Já só falta um!