segunda-feira, maio 03, 2004

Tou lixado com esta Merda!

Ontem vi os primeiros minutos do Herman Sic.. pois é, às vezes apanho a primeira parte para ouvir algumas piadas interessantes que possam aparecer. Sim, eu sou um daqueles que tem saudades dos tempos em que o Herman tinha piada.

Adiante.
Blá, blá, blá, blá, uma ou duas piadas, e chega a hora do primeiro convidado.
Fiquei de boca aberta. Então não é que o gajo convida a Margarida Martins para o programa? Só faltava esta, entre tanto lixo que ele tem convidado, tinha de aparecer uma tipa que se encheu de dinheiro à conta dos donativos de quem quer ajudar quem precisa.
E não me convençam que quem dirige uma instituição como a Abraço tem de ser pago devidamente.
Bastava ela cobrar metade para sobrarem uns milhares de contos por ano (e já ganhava mais do que eu)!
Na prática, é como todos os outros. É só boa vontade, mas não deixam de receber o deles porque estão a prestar um grande serviço.

Pois eu digo: De mim não levaram e não levarão um tostão para se encherem!

É claro que mudei de canal! Mas imagino que o Herman se fartou de gabar os grandes serviços que a senhora presta à comunidade.

Estou farto de gente assim!

Aproveitei e vi um filme bacano com aquele que é, para mim, um dos melhores actores dos últimos anos: Robin Williams! Não, não é o cantor! É um bocadinho mais velho.

Adiante. O filme, "Bird Cage" ou "Casa de Doidas", girava à volta de uma família cujos "Pais" eram homossexuais. Espectáculo! Mais uma comédia à Robin Williams, com uma interpretação fantástica de um actor que eu não conhecia chamado Nathan Lane. Este último faz o papel de uma Drag Queen que na vida real é a mais sensível das mulheres, na pele de um homem. Volto a dizer, Espectáculo!

Entretanto chega ao intervalo, e volto a fazer zapping.
Fiquei novamente de boca aberta! Então não é que estava um velho apaneleirado a cantar uma música cujo refrão era: "Super gay, super gay!". Isto no Herman, claro. Onde mais é que haveria de ser?

Pois é, passo de um filme em que se faz uma sátira aos paneleiros, para ver um paneleiro a ser tratado como um grande artista num programa de tv de grande audiência.
Palavra de honra, já começo a ter saudade dos tempos em que tínhamos de gramar com o festival da canção com música e letra de Rosa Lobato Faria.

E atenção! Eu não tenho nada contra os homossexuais! Não suporto é gente apaneleirada, com jeitos amaricados como o Carlos Castro!

Adiante! Mudei de canal e voltei a ver o filme. Valeu a pena. Aconselho!